INSS lança programa para capacitar beneficiários em atividades profissionais
Objetivo é reinserir pessoas com incapacidade de trabalhar no mercado, além de incluir pessoas com deficiência.
Recentemente o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) lançou um programa com a intenção de capacitar mais de 3.000 beneficiários do órgão em atividades profissionais no Nordeste.
A ação de requalificação vai oferecer cursos técnicos e de formação inicial com objetivo de reinserir os beneficiários no mercado de trabalho.
Vale destacar que o público central do programa são os beneficiários incapacitados parcial ou integralmente de trabalhar, além de incluir pessoas com alguma deficiência.
O tempo de duração da ação será de um ano, como determina o contrato assinado pelo INSS e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac) de Pernambuco, que é responsável por ministrar as atividades de qualificação.
Aqueles beneficiários que se interessarem, podem se inscrever nas turmas regulares dos cursos do Senac, sem haver a necessidade de abertura de classes extraordinárias para o programa.
“Esses investimentos […] reduzem o desemprego, diminuem a informalidade e melhoram a qualidade de vida das famílias, quebrando o ciclo da baixa qualificação”, disse o diretor regional do Senac Pernambuco, Regivan Dantas.
O superintendente regional do INSS no Nordeste, Rogério Souza, declara que “esse contrato celebra uma inovadora e relevante parceria que visa a qualificação e capacitação dos nossos beneficiários do programa de reabilitação profissional. É a primeira vez que o INSS celebra um acordo nesse formato e proporção”.
Inclusão no mercado de trabalho
No Brasil, existe uma Lei de Cotas, a qual determina a participação de 2% a 5% de pessoas colaboradoras com deficiência em empresas com mais de 100 funcionários.
Apesar disso, mesmo com os 32 anos de vigência dessa legislação, há ainda muitas empresas que alegam encontrar “dificuldade” para contratar pessoas com deficiência.
Além disso, os salários das pessoas trabalhadores com deficiência se mostram 30% menores do que a média brasileira, conforme mostra o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), isso é um reflexo dos cargos diminuídos para os quais elas são contratadas.
Com informações do Poder360 e Em Tempo
Fonte: Contábeis