Prefeitura de SP teme variante ômicron e pode adiar liberação de máscaras em ambientes abertos

Gestão pretendia seguir cronograma do estado e flexibilizar regra a partir do dia 11 de dezembro. Instituto Adolfo Lutz investiga caso de residente de Guarulhos, na Grande SP, que testou positivo para Covid e passou pela África do Sul.

O surgimento da variante ômicron pode fazer com que a Prefeitura de São Paulo adie a liberação do uso de máscaras em ambientes externos, prevista para ocorrer a partir do dia 11 de dezembro, conforme calendário divulgado pela gestão estadual.

Nesta segunda-feira (29), o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, considerou ser temerário manter a previsão de liberação para as próximas semanas.

A variante foi registrada pela primeira vez na África do Sul e já é considerada aquela com o maior número de mutações. Especialistas tentam descobrir o quão transmissível ou perigosa ela é.

A gestão municipal ainda aguarda resultados de um estudo próprio, mas a expectativa, inicialmente, era a de seguir o cronograma estabelecido pelo governo.

Uma novo parecer sobre o assunto deve ser divulgado no dia 6 de dezembro, data prevista para a conclusão das análises feitas pela Secretaria Municipal da Saúde sobre a viabilidade dessa flexibilização.

Caso investigado em SP

Neste domingo (28), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que um passageiro brasileiro com passagem pela África do Sul e que desembarcou em Guarulhos, na Grande São Paulo, testou positivo para a Covid-19.

Não há confirmação se o caso é da variante ômicron. O sequenciamento genético para a identificação da cepa do vírus está sendo feito pelo Instituto Adolfo Lutz, e a previsão é que a análise fique pronta em até cinco dias.

O paciente, que já está em isolamento, tem esquema vacinal completo. É um homem, de 29 anos, morador de Guarulhos, que veio da Etiópia. Ele agora está em casa e tem apenas sintomas leves da doença.

Alerta OMS

Nesta segunda-feira (29), a Organização Mundial da Saúde (OMS), disse que a variante ômicron do coronavírus representa um risco muito elevado para o planeta.

A organização também afirmou que há muitas dúvidas sobre a variante, especialmente sobre o perigo real que representa.

Desde a semana passada, países têm suspendido voos vindos de países africanos na tentativa de frear a disseminação da variante, que já foi confirmada em todos os continentes.

Fonte: g1

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