Benefício previdenciário: INSS estuda implementar viagem em transporte público como prova de vida
Está em negociação a possibilidade de a prova de vida ser registrada nas catracas de terminais rodoviários.
De acordo com o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) , Alessandro Stefanutto, está em estudo a implementação de uma prova de vida ativa para os beneficiários.
Uma das ideias que está sendo analisada é a possibilidade de a prova de vida ser feita quando o beneficiário vai em um cartório reconhecer firma.
Além dessa ideia, o INSS estuda implementar a prova de vida por meio de viagens com transporte público. Por esse motivo, está em negociação com a secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal a possibilidade de a prova ser registrada nas catracas usadas nos terminais rodoviários e do metrô.
“A tecnologia é fundamental para que se retire do segurado o ônus que existe [de fazer a prova de vida]”, afirmou Stefanutto, durante coletiva da Dataprev para anunciar a modernização dos sistemas de processamento da folha de pagamentos do INSS.
Vale lembrar que a prova de vida é a comprovação de que o segurado ainda está vivo e pode continuar recebendo seu benefício previdenciário.
De acordo com o órgão, a prova de vida é um procedimento importante para evitar fraudes e pagamentos indevidos.
É possível fazer a prova de vida atualmente das seguintes maneiras:
- Presencialmente;
- No balcão de atendimento do órgão pagador ou nos terminais de autoatendimento do banco pagador;
- Digitalmente, no aplicativo Gov.br, através do reconhecimento facial.
Fila do INSS
Na terça-feira (18), a fim de tentar reduzir a fila de espera por atendimento do INSS, o governo publicou em edição extra do “Diário Oficial da União” a medida provisória (MP) que estabelece, entre outras coisas, o pagamento do bônus de produtividade aos servidores do instituto.
O objetivo é reduzir a espera por pedidos de aposentadoria, pensão e demais benefícios do INSS.
De acordo com o texto da MP, o programa terá como prioridade atender processos que aguardam análise por mais de 45 dias ou que tem prazo judicial expirado, bem como dos serviços médicos periciais.
Até o mês de junho, essa fila estava em quase 1,8 milhão de requerimentos.
Fonte: Contábeis