Foto: Acontece Botucatu

Hidrografia de Botucatu: município é cercado por muitos rios e córregos

Botucatu, com localização privilegiada, possui uma hidrografia abundante. O município se destaca por abrigar duas das mais importantes bacias hidrográficas do estado: a do Rio Tietê, ao norte, e a do Rio Pardo, ao sul.

Em solo botucatuense, passam rios de grande porte e centenas de córregos que sustentam a natureza, abastecem a cidade e preservam a biodiversidade. Entenda nessa reportagem a distribuição de todos corpos d’água de Botucatu.

Rios principais: Tietê, Pardo, Piracicaba, Alambari, Capivara, Claro, Novo e Turvo.
Cursos menores como os córregos Araquá, Nova América, Rodrigues, Petiço, Oiti, Sete Guarantãs, Água Fria, Cascata, Tanquinho, Lavapés, Águas da Lúcia, Água Clara, Panfílio Dantas e Água da Madalena enriquecem ainda mais a paisagem e o ecossistema local.

Essa rede de 21 cursos d’água nomeados integra uma malha viva de quase 437 afluentes conectados ao Rio Pardo, valorizando a paisagem natural e abastecendo recentemente a Represa do Mandacaru. Sabesp e Prefeitura mantém ações frequentes como dragagem e limpeza nos Córregos Água Fria, Tanquinho, Lavapés e Cascata. As ações visam para prevenir enchentes e proteger as margens urbanas.

Conhecer cada um desses rios e córregos é valorizar Botucatu como cidade das águas, um lugar de bons ares e onde a preservação hídrica faz parte da nossa identidade.

Hidrografia de Botucatu

Botucatu é privilegiada por sediar duas grandes bacias hidrográficas. Entenda essa divisão:

  • Bacia do Rio Tietê (norte)
  • Bacia do Rio Pardo (sul)

🔹 Rios principais

Rio Tietê – corta o norte do município, curso principal da bacia homônima.

Rio Pardo – percorre cerca de 67 km dentro do território, originando a represa e a famosa Cascata Véu da Noiva.

Rio Piracicaba – sua foz encontra-se em Botucatu; é afluente do Tietê.

🔹 Afluentes do Rio Tietê

-Rio Alambari (divisa com Anhembi)

-Córregos: Nova América, do Rodrigues, Petiço, Oiti e Sete Guarantãs

-Rio Capivara – nasce em Botucatu e deságua no Tietê

-Afluentes: Ribeirão Araquá (também chamado córrego Araquá) e outro córrego Capivara

🔹 Afluentes do Rio Pardo

Além do próprio Rio Pardo, que possui cerca de 437 tributários em Botucatu destacam-se:

  • Rio Claro (nasce em Botucatu) – percorre 72 km antes de chegar ao Pardo
  • Rio Novo
  • Rio Turvo

Córregos urbanos e microbacias

Além dos grandes rios, vários córregos cortam diretamente a área urbana, muitos deles alvo de obras de desassoreamento:

  • Córrego Água Fria, Córrego Cascata, Córrego Tanquinho, Ribeirão Lavapés – sofreram dragagem para evitar enchentes
  • Córrego Águas da Lúcia – foco de estudo ambiental

Além disso, projetos de recuperação tratam dos córregos:

  • Água Clara, Panfilio Dantas, Água da Madalena – alimentam o reservatório do Mandacaru (abastecimento municipal)

Represa do Rio Pardo

Atualmente não se pode falar da hidrografia de Botucatu sem citar a represa do Rio Pardo. Inaugurada em setembro de 2024, o complexo promete ser um marco importante para o abastecimento de água em Botucatu, garantindo a autossuficiência hídrica para a cidade nas próximas décadas.

A vazão estimada da represa é de 800 litros por segundo, um número muito superior à capacidade média atual de produção da água do Rio Pardo. Essa vazão robusta não só atenderá à demanda crescente da população de Botucatu, mas também oferecerá segurança hídrica para os próximos anos, mesmo diante de períodos de escassez ou variações climáticas.

A Represa Prefeito Plínio Paganini está distante 9 km à montante do Mandacaru, acima da Cachoeira do Véu da Noiva. A barragem conta com uma extensão de 566 metros e profundidade que varia entre 15 e 20 metros, tornando-se uma das maiores obras de contenção e reservação de água da região.

Essa é considerada a maior obrada história de Botucatu. O consórcio responsável pela construção foi formado pelas construtoras DP Barros, Novatec Construções e ETC Empreendimentos.

O investimento foi de R$ 56,19 milhões por parte da Sabesp. Esse valor não inclui apenas as obras, mas também gerenciamento e desapropriações.

Fonte: Acontece Botucatu

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