MAGMA Museu inaugura nova sede no bairro Demétria

No último sábado (7), o MAGMA Museu inaugurou a nova sede no bairro Demétria, em Botucatu. O atual espaço utilizado pelo Museu pertencia ao antigo laticínio Cambará e hoje torna-se palco de exposições de pedras, rochas e minerais, além de proporcionar atividades artísticas e culturais à população.  A inauguração aconteceu das 10h às 14h e reuniu estudantes, professores e famílias de Botucatu e região.

A abertura do evento contou com a participação da diretora e curadora do MAGMA, Berenice Balsalobre, que agradeceu pela presença de todos e contou sobre a trajetória do Museu até chegar na nova sede, assim como as figuras importantes que ajudaram a realizar a fase de transição, bem como os planos para o futuro.

“Estamos muito emocionados, afinal, foram meses trabalhando para que tudo pudesse acontecer da melhor maneira possível. Com a nova sede, visamos conectar ainda mais a

ciência, arte, e a geologia com a sociedade”, destacou Berenice.

O evento foi apresentado pelo artista e músico independente, da Cia Beira Serra, Fernando Vasques. Em um primeiro momento, a secretária Municipal de Cultura, Cristina Cury, falou sobre a importância de órgãos públicos apoiarem espaços que promovem a cultura em todas as esferas da sociedade. Ela também leu uma mensagem enviada pelo prefeito eleito de Botucatu, Fábio Leite.

“Eu sempre acompanhei toda a trajetória do MAGMA, e como gestora da cultura, vejo que é importante reafirmarmos o compromisso de uma parceria necessária e indispensável entre a gestão pública, a comunidade e o Museu para todos nós”, explicou Cris Cury.

Posteriormente, na palestra do geólogo Didier Gastmans, houve um resgate histórico das águas do Aquífero e reflexões sobre o meio ambiente e o planeta Terra. Na sequência, aconteceu a palestra de Alexandre Perinotto. O geólogo destacou que “pessoas preservam aquilo que valorizam”, e a partir desta temática, explicou sobre valores culturais, Geologia e o Rio Corumbataí.

Os participantes ainda conferiram o lançamento do livro “Almanaque da Terra e da Vida”, dos autores Luis Eduardo Anelli e Fábio Ramos, ambos professores da Universidade de São Paulo (USP), e um dos autores explicou sobre a importância de se lançar o livro num espaço como o MAGMA:

“Este tipo de Museu é um patrimônio muito importante para a sociedade, porque permite às pessoas perceberem que estão imersas em algo natural, de maneira mais profunda. Nosso planeta precisa ser cuidado com carinho e atenção, por isso, é importante perceber que cada ação em prol do meio ambiente está em nossas mãos”, reforçou Fábio Ramos.

Após as palestras, seguiram para a parte interna do Museu. De acordo com uma das participantes, a professora de inglês Mariana Passoni, o Museu reforça a importância de levar conhecimento cultural para a população.

“Eu já conhecia o MAGMA. Sempre achei a proposta muito interessante, principalmente, o contato que o Museu tem com as escolas. Nesta nova sede, eu estou impressionada! É um lugar muito valioso para levar conhecimento cultural para a população da cidade e de toda a nossa região”, explicou.

A inauguração da nova sede do MAGMA marca um novo capítulo na história de Botucatu e promete para 2025, fortalecer a educação, a arte e a ciência.

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