Projeto Dignidade Íntima da Escola Dom Lúcio Antunes arrecada absorventes e sabonetes

Os materiais foram distribuídos no Hospital Estadual pelas alunas da escola

No mês de outubro a Escola estadual Dom Lúcio Antunes de Souza, da Vila dos Lavradores, promoveu um Projeto sobre dignidade íntima, arrecadando absorventes descartáveis e sabonetes em barra, com objetivo de transformar os estudantes em jovens autônomos, solidários, protagonistas e questionadores sobre questões de desigualdade social e acessibilidade.

Na última sexta-feira, 18 alunos do 6º ano fizeram a entrega de absorventes descartáveis e sabonetes em barra para o Hospital Estadual Botucatu (HEBo), unidade pertencente ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB).

Os alunos entregaram as doações na entrada do HEBo, acompanhados dos professores Elisete Ap. Fernandes Ribeiro e Luciana Aliberti Miyashiro. Os docentes Júlio Cesar Santos Otto e Larissa C. Gomes Domingues também contribuíram para a realização do projeto.

De acordo com Luciana, a ideia surgiu durante as aulas de Protagonismo Juvenil, aplicadas nos 9º anos, em que foram trabalhados os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Jupropostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e, a partir disso, foi lançada uma campanha solidária.

“Nossa coordenadora sugeriu o tema da Dignidade Íntima, um projeto do Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria da Educação voltado para o combate à pobreza menstrual. Ao mesmo tempo, víamos a questão do câncer de mama, por conta do Outubro Rosa, e decidimos destinar as doações para o Hospital. Lançamos a campanha para todos os alunos e o 6º ano B foi o que mais arrecadou”.

A aluna Isabela Cortes França Aguiar não escondeu a sua satisfação em contribuir. “Para nós, é uma honra poder ajudar, porque é muito triste ver mulheres que não tem condições de ter um cuidado íntimo adequado. Muitos alunos e conhecidos ajudaram a gente e foi uma experiência bem positiva”.

Trazer esse projeto para escola foi de grande importância para combater a pobreza menstrual e seu impacto na educação, sobretudo na evasão escolar, reduzindo os riscos de infecções causadas pelo uso de absorventes improvisados ou usados por um tempo maior que o necessário.

Fonte: Acontece Botucatu

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