São Manuel participa de pesquisa do Instituto Butantan sobre a segurança da CoronaVac
Unesp de Botucatu, município que participa de outro estudo sobre a vacina Oxford/AstraZeneca, vai conduzir a pesquisa na cidade vizinha. Objetivo é aprimorar o conhecimento da segurança do imunizante contra a Covid-19.
São Manuel (SP) está participando de uma pesquisa patrocinada pelo Instituto Butantan sobre a vacina Coronavac. O estudo é realizado pela Unesp de Botucatu com as pessoas maiores de 18 anos que recebem o imunizante na cidade.
O objetivo é aprimorar o conhecimento em relação à segurança da vacina, a partir do entendimento das reações causadas após a imunização dos moradores. A pesquisa terá duração de cerca de 3 meses.
O estudo é denominado “Farmacovigilância Ativa de Eventos Adversos Pós-Vacinação com a vacina adsorvida Covid-19 (inativada) – Sinovac/Instituto Butantan” e será feito em conjunto pelas Faculdades de Medicina de Botucatu da Unesp e da USP de São Paulo e Ribeirão Preto.
Em Botucatu (SP), a pesquisa está sendo coordenada pelo Prof. Dr. Paulo Villas Boas, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Botucatu, que ressalta a importância do estudo.
“Esse estudo será de grande importância para que possamos contribuir com maiores detalhes sobre os possíveis efeitos e reações causadas pela vacina”.
Os pesquisadores informaram ainda que o Centro de Botucatu está instalado em São Manuel com uma equipe composta por dois professores da Faculdade de Medicina de Botucatu da Unesp, dois médicos, duas enfermeiras e dois técnicos administrativos.
Este é o segundo estudo desenvolvido na região sobre vacinas contra o coronavírus. Em Botucatu, está sendo realizada a mais de dois meses, a pesquisa sobre a efetividade da Oxford/AstraZeneca que promoveu a primeira ação de vacinação em massa da população adulta da cidade no dia 16 de maio.
Participantes são convidados
As pessoas maiores de 18 anos são convidadas a participar do estudo sobre a vacina CoronaVac nas unidades de saúde nos dias de vacinação. A partir daí, todos os procedimentos a serem adotados são explicados para o voluntário que deve assinar um documento chamado “Termo de consentimento livre e esclarecido”.
Ao aceitar fazer parte do estudo, o participante é submetido a uma avaliação clínica pela equipe e recebe a primeira dose da vacina. Depois aguarda 30 minutos e é reavaliado sobre a ocorrência de alguma reação adversa.
Após 3 e 7 dias da primeira dose, a equipe realiza contato telefônico com o voluntário para saber se houve alguma outra reação. No dia de receber a segunda dose, que deve ser tomada depois de 28 dias após a primeira, todo o procedimento de acompanhamento do participante é realizado novamente.
Nessa segunda fase, os pesquisadores entram em contato com o participante, agora por três vezes, nos períodos de 3, 7 e 42 dias depois da imunização completa.
O objetivo é incluir até 300 pessoas na realização da pesquisa. Por isso, a equipe da Unesp de Botucatu vai até o posto de vacinação de São Manuel diariamente para recrutar voluntários.
Fonte: G1