Dia das Crianças: 34% dos brasileiros devem fazer compras online, diz pesquisa

Pesquisa aponta que gastos com presentes devem variar entre R$ 51 e R$ 250

Uma pesquisa mostra que 34% dos brasileiros vão fazer compras online para o Dia das Crianças, celebrado nesta quarta-feira (12). O número representa uma alta de 4 pontos percentuais na comparação com a mesma data do ano passado. Os dados foram divulgados nesta terça (11) pela empresa NielsenIQ, especializada em análise do comportamento do consumidor.

De acordo com o levantamento, que teve na amostra a resposta de 2.000 pessoas, os brasileiros devem desembolsar entre R$ 51 e R$ 250 com os presentes.

A maior demanda pelo e-commerce brasileiro neste Dia das Crianças tem relação com a melhora no cenário econômico do país, especialmente a queda na taxa de desemprego —que foi de 13,1%, no trimestre entre junho e agosto de 2021, para 8,9% no mesmo período deste ano—, a estabilização dos juros, ainda que no patamar de 13,75%, e a desaceleração da inflação. É o que aponta o chefe econômico da NielsenIQ, Marcelo Osanai.

“Isso desafoga um pouco a renda e permite que as famílias consigam gastar mais com presentes no Dia das Crianças”, afirmou.

O crescimento do setor já foi observado em 2021, quando foram registrados 11,9 milhões de pedidos, alta de 33% em relação ao ano anterior.

Nesse período, segundo a pesquisa da NielsenIQ, a categoria de brinquedos e eletrônicos foi destaque, com um aumento de 32% na procura. Entre os produtos, cartões para videogames registraram um crescimento de 104%, carrinhos e veículos, de 51%, e patinetes, de 18%.

Veja quais cuidados ter nas compras online

Para o Dia das Crianças, os consumidores que desejam comprar pela internet devem tomar alguns cuidados.

À CNN, o advogado e especialista em direito do consumidor Jonas Augusto alerta para preços muito baixos. Segundo ele, as compras online precisam acontecer em sites confiáveis, com o intuito de evitar fraudes e golpes.

“Nós aconselhamos o consumidor a tirar uma foto ou um print da publicidade que teve interesse. Já foram registrados vários casos de lojas que prometem uma coisa na propaganda e cobram diferente do cliente. Com o print da publicidade, o consumidor tem como comprovar”, disse o advogado.

Problemas podem ser registrados nos órgãos de defesa do consumidor de cada estado. O Procon do Rio de Janeiro, por exemplo, divulgou uma cartilha em que lembra, por exemplo, do prazo para devolução do produto. O consumidor tem até sete dias para se arrepender da compra, independente do motivo. Caso decida por devolver a mercadoria, o cidadão deve receber o valor pago na sua totalidade, incluídas as despesas com frete.

Fonte: CNN Brasil

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