Drone agrícola é utilizado no combate ao Aedes aegypti em Botucatu

O equipamento faz o lançamento de larvícidas em locais inacessíveis

Algumas prefeituras estão usando drones para detectar e eliminar focos do mosquito Aedes aegypti. Alguns equipamentos chegam a lançar larvicidas e são utilizados em casas que estão vazias ou em locais que os agentes de saúde não conseguem acessar.

Em números gerais, Botucatu tem maior quantidade de infectados do que todas as outras cidades do centro-oeste paulista. São mais de 5 mil pessoas que contraíram a doença e duas morreram. Na cidade, o reforço no combate ao mosquito também voa e veio da roça.

O drone agrícola pesa mais de 20 quilos e tem capacidade para carregar a cada voo, até oito litros do larvicida biológico. A pulverização elimina as larvas em água parada.

O coordenador da vigilância ambiental em saúde de Botucatu, que opera o equipamento, diz que antes de aplicar o larvicida, as áreas são monitoradas e os moradores do bairro são alertados sobre o serviço.

O principal objetivo do uso dessa tecnologia na área urbana é chegar até os lugares sem acesso para as equipes de vigilância em saúde.

“É mais uma estratégia no combate ao mosquito, para frear a dengue. A gente vai usar em imóveis com criadouros de difícil acesso e em quarteirões onde tem alto índice de imóveis fechados. Ele libera um larvicida biológico que gera uma ação nos recipientes que possam acumular água parada”, explica Valdinei Moraes Campanucci, coordenador de Vigilância Ambiental em Saúde.

Essas ferramentas transformam o controle da dengue, mas não existe vigia melhor do que o humano. “A atuação dos moradores é muito importante porque a maioria dos focos do mosquito está dentro das casas”, completa o coordenador.

Fonte: Acontece Botucatu

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