Vigilância Ambiental em Saúde orienta sobre cuidados contra o Aedes Aegypti

A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) realizou, no mês de outubro, o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa).  Através desta atividade é possível medir o índice de infestação do mosquito transmissor das arboviroses (Dengue, Chikungunya e Zika Vírus) em sua fase larvária e identificar quais são os recipientes existentes nos imóveis que estão se tornando criadouros deste inseto. Sua realização, em âmbito nacional, no período não epidêmico, serve como instrumento para nortear medidas de ações de controle.

Para a execução do LIRAa, foram sorteados, aleatoriamente, 120 setores censitários dos 212 existentes no Município. Dentro de cada setor censitário, são sorteados, também aleatoriamente, 4 quarteirões e, em cada um deles, trabalhados 5 imóveis. Portanto, nas duas primeiras semanas de outubro foram trabalhados 2400 imóveis e, destes, 1,1% estavam com larvas do mosquito Aedes aegypti.

De acordo com a classificação de infestação preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um índice inferior a 1% dos imóveis trabalhados com larvas de Aedes aegypti é considerado satisfatório, de 1 a 3,9% é sinal de alerta e acima de 4% risco de transmissão das arboviroses. Com o resultado do LIRAa, a VAS realizou o mapeamento das áreas mais vulneráveis que deverão receber a intensificação das ações de combate ao mosquito.

De acordo com os últimos levantamentos entomológicos, neste período de estiagem (pouca chuva), os principais criadouros que mantém a população do mosquito Aedes aegypti no ambiente, ainda que discreta, são recipientes existentes nos imóveis abastecidos mecanicamente pela rede de abastecimento ou pelos moradores. São exemplos disso pratos de plantas, bebedouros de consumo animal, vasos sanitários com pouco uso, ralos internos e externos, reservatórios d’água, piscinas, entre outros.

“É importante que a população fique atenta, pois com a chegada da tão esperada chuva surgirão outras ofertas de recipientes em condições de acumular água como as calhas e canaletas que não têm um bom escoamento de água; latas, potes e garrafas que serão utilizados, mas estão armazenados em local descoberto podendo acumular água da chuva; lonas e encerados que cobrem materiais e que não estão bem esticados, podendo acumular água nas dobras; e materiais inservíveis que não foram destinados adequadamente e também se tornam criadouros”, afirmou Valdinei Campanucci, Coordenador de Programas de Saúde.

A participação ativa da população na manutenção adequada dos recipientes com ou em condições de acumular água parada, associado com as ações de controle realizadas pelo poder público, constituem estratégias sólidas de combate ao mosquito Aedes aegypti, que resultam em baixo índice de infestação e menor probabilidade de circulação das arboviroses.

Em 2021 foram confirmados 55 casos de dengue; 1 (importado) de Chikungunya e nenhum de Zika vírus, em Botucatu. Ao aparecimento de sintomas característicos das arboviroses como febre alta, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, dor muscular, machas vermelhas na pele e cansaço, é importante que o cidadão procure atendimento médico, pois se houver a suspeita dessas doenças, o caso será notificado e as ações para quebrar o ciclo de transmissão destas arboviroses serão desencadeadas oportunamente.

Canal de Comunicação

A Vigilância Ambiental em Saúde está criando um novo canal de contato com a população através do WhatsApp. Se você recebeu uma mensagem da VAS, salve em seus contatos o número (14)98177-1905, para que de forma rápida e prática, todas as informações importantes de saúde ambiental e animal do seu bairro e do Município continuem sendo enviadas a você.

Mais informações:

Secretaria Municipal de Saúde

Rua Major Matheus, 07, Vila dos Lavradores

Telefone: (14) 3811-1100

Fonte: Acontece Botucatu

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